EXCLUSIVO – Começou hoje, 21 de junho, o Insurtech Brasil 2022. O evento reúne, entre patrocinadores e participantes, seguradoras, insurtechs, provedores de tecnologia, consultorias, advogados focados no mercado, distribuidores, varejistas e big techs. Principal objetivo da feira é debater as inovações do mercado através de diversos painéis com especialistas do setor.

Na abertura do Insurtech Brasil, Alexandre Camillo, superintendente da Susep (Superintendência de Seguros Privados), abordou a visão do órgão regulador sobre a importância das insurtechs e novos players para o desenvolvimento do mercado de seguros. Durante sua apresentação, Camillo comentou ações da autarquia para fomentar e desenvolver o mercado brasileiro de seguros. “A Susep, não diferentemente de outros órgãos reguladores, adotou por orientação do Governo uma forma de regular principiológica, o que trás mais flexibilidade para o setor”.

Para atender às demandas do setor, Camillo afirmou que as principais missões da nova diretoria da Susep é revisar as ações do mercado, flexibilizando o estoque regulatório; avançar nas normas do Seguro de Danos – Massificados e Grandes Riscos; e trabalhar na simplificação do seguro auto. “O nosso papel, em respeito à sociedade e ao mercado, é não medir esforços para atender as demandas do setor. Queremos fazer com que se tenha uma adesão total do seguro através dessas ações”.

Sobre o Open Insurance, o superintendente da Susep ressaltou que este é um movimento que já é a nova realidade do mercado e que a entidade está trabalhando para torná-lo mais apropriado para todos os agentes do setor de seguros. “Precisamos de uma gestão apropriada para que haja um retorno aos nossos esforços e investimentos. É necessário que a autarquia esteja em linha com essa capacidade e conhecimento, investindo e se modernizando para acompanhar a nova realidade do setor. A Susep está preparada para uma supervisão no mundo digital”.

Camillo ainda abordou a importância dos corretores de seguros como meio de distribuição para as insurtechs. Segundo ele, para existir inovação não necessiariamente é preciso excluir os pontos fortes de um processo. “O corretor é um profissional extremamente capacitado, é ele que conhece as dores dos clientes e oferece a melhor proteção para as necessidades do consumidor. Contudo, ele deve se adaptar às novas tecnologias e tendências para não ficar para trás nesse momento de transformação do mercado de seguros”.

Nicole Fraga
Revista Apólice

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