Entre os meses de maio e junho, vivenciamos mais uma tragédia provocadas pelas cada vez mais frequentes questões climáticas. Pernambuco registrou a triste marca de 128 mortos nessa ocasião, fato que nos entristece e nos consterna. Temos percebido que esse tipo de situação vem nos assolando em proporções significativas e corriqueiras: São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia e Espírito Santo são tristes exemplos dessa afirmativa.

Ronaldo Dalcin

O último verão se particularizou por grandes tragédias provocadas por temporais, que ceifaram a vida de diversas pessoas e deixaram um rastro de destruição. Com a chegada oficial do inverno, a tendência é que as chuvas continuem trazendo prejuízos físicos e materiais. Mas o que a indústria de seguros tem a ver com isso? Eu afirmo com muita convicção que podemos contribuir e muito.

Enquanto provedores de proteção ampla, tendo os corretores de seguros como agentes do bem-estar, podemos auxiliar nas lógicas que movem nosso segmento: minimizar os impactos das perdas financeiras, patrimoniais e dos seus lastros de sustentação. Existem seguros que podem traduzir esses princípios em formato de apólices, que são moldadas a partir das necessidades dos clientes e lastreadas por seguradoras em um ambiente legal e regulado.

Voltando ao estado de Pernambuco, somente na tragédia que acometeu o estado no final de maio e início de junho, as seguradoras locais receberam mais de 1.200 acionamentos de sinistros especificamente para o segmento de Automóvel. Estima-se, portanto, que os valores de indenização ultrapassem a casa dos R$ 60 milhões. Além disso, todo segmento adotou ações de contingência que visavam dar celeridade aos atendimentos, minimizando os impactos que circundam esse tipo de situação, como por exemplo:

Priorizar o agendamento de vistorias digitais na própria base dos guinchos (para onde grande parte dos veículos foi removido); priorizar as autorizações de reparos; verificar com a rede de oficinas referenciadas a disponibilidade para recepção dos veículos; verificar com a rede de guinchos os pontos de concentração de veículos; e priorizar as indenizações integrais para casos que assim forem definidos.

O cliente é e sempre será o foco central de todo o ecossistema segurador. Por isso, sabemos que a palavra proteção deve ser configurada de forma integral nas nossas ações e práticas diárias. Afirmo com muita convicção que não existe outra atividade econômica regulamentada, habilitada e lastreada financeiramente que possa absorver riscos e fazer frente às ocorrências nas suas inúmeras formas.

Isso passa, obrigatoriamente, por um corretor de seguros habilitado e uma empresa seguradora oficial, tendo como resultado uma apólice de seguros confiável. Quando se busca proteção de fato, a única alternativa realmente segura e legal é com uma seguradora oficial. Não existe outro caminho.

* Por Ronaldo Dalcin, presidente do Sindseg N/NE (Sindicato das Seguradoras Norte e Nordeste)

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